Existem duas escolas principais no estudo da comunicação. A primeira vê a comunicação como transmissão de mensagens e estuda o modo como os emissores e os receptores codificam e descodificam. Estuda o modo como os transmissores usam os canais e os meios de comunicação. Considera a comunicação um processo pelo qual uma pessoa afecta o comportamento ou o estado de espírito de outra.
Nesta escola, a existência de efeitos inferiores ou diferentes dos desejados tende a ser considerada em termos de fracasso de comunicação, analisando os estádios do processo com o objectivo de determinar onde ocorreu essa falha.
A esta escola chama-se processual.
A segunda escola vê a comunicação como uma produção e troca de significados. Estuda a forma como as mensagens, ou textos, interagem com as pessoas de modo a produzir significados. Usa termos como significação e os mal-entendidos não são considerados necessariamente fracasso de comunicação. Esta escola considera que estes podem advir de diferenças culturais entre o emissor e o receptor. O seu principal método de estudo é a semiótica [ciência dos signos e dos significados], que é também o nome desta escola.